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Entenda de um jeito simples como funciona a comercialização de energia elétrica

20/07/2022
Comercialização de Energia
A comercialização de energia elétrica apresenta dois modelos diferentes no Brasil.

A comercialização de energia elétrica é um assunto que interessa às empresas de grande porte devido à demanda de consumo alta nessas instituições.

Quando o assunto é consumo de energia, ninguém aparece na frente das indústrias. O segmento é responsável por quase 40% do consumo final, segundo levantamento feito pelo Balanço Energético Nacional da EPE (Empresa de Pesquisa Energética).

Isso se dá, principalmente, pelo maquinário presente no dia a dia e a necessidade do funcionamento quase constante durante as operações. Entretanto, o setor não é o único a entrar nesta conta, pois há outros que também consomem bastante eletricidade. 

Vale para agricultura, construção civil, comércios, transportes, poder público e até mesmo as próprias residências. O consumo acontece com base na matriz energética do país, composta 83% dela por fontes renováveis, que têm menor impacto ao meio ambiente.

Hoje, no Brasil, existem dois tipos de mercado referentes à energia elétrica. O primeiro deles é o Mercado Cativo, também conhecido como ACR (Ambiente de Contratação Regulado). Já o outro é o Mercado Livre ou ACL (Ambiente de Contratação Livre).

Para entender todos os detalhes sobre como acontece a comercialização de energia elétrica, é fundamental compreender esses pontos. Continue então a leitura do texto para ter mais informações a respeito do tema e de que maneira ele impacta em sua vida.

Modelos de comercialização de energia elétrica

O Mercado Cativo ou ACR é o mais tradicional, principalmente para residências e pequenas empresas. Nele, a concessionária faz o atendimento dos consumidores e distribui a energia aos lugares, sem qualquer tipo de negociação entre as partes.

Por outro lado, o Mercado Livre ou ACL é justamente o oposto. Nesse caso, permite a escolha livre aos consumidores para negociar a compra de energia elétrica ao firmar contratos com as geradoras ou comercializadoras.

Esses contratos são amplos e complexos, abrangendo condições como preço, volume e prazo. Além disso, outras características podem ser personalizadas, dependendo do perfil de consumo, como, por exemplo, a flexibilidade e a sazonalidade.

Profissional que faz a comercialização de energia elétrica em ação.
A comercialização de energia elétrica tem dois modelos diferentes com condições específicas para cada consumidor.

Como é a compra de energia elétrica?

Hoje, a compra de energia elétrica pode ser feita por dois tipos de consumidores. Eles podem ser divididos entre livres e especiais. Desse modo, cada um apresenta diferentes características ao efetuar a negociação com auxílio da comercializadora.

Os livres devem ter demanda contratada mínima de 1000 kW, com a possibilidade de comprar de qualquer fonte de geração, seja convencional ou especial. Já o especial tem a demanda entre 500 kW e 1000 kW, podendo adquirir apenas de fontes especiais.

A Portaria Nº 514/2018, do Ministério de Minas e Energia, estabeleceu que, a partir de 2023, todos os consumidores com mais de 500 kW de demanda contratada poderão escolher entre as fontes convencionais e especiais.

As únicas aptas a negociar suas condições de obter energia, atualmente, são empresas e organizações maiores. Assim, o melhor tipo de fonte depende do perfil de consumo de cada um e a avaliação é comumente realizada pela consultoria do consumidor no Mercado Livre.

Para realizar a comercialização de energia elétrica no ACL, é preciso ter cadastro como agente na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). Esse é o órgão responsável pela regulamentação do mercado e subordinado à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Entre aqueles que podem vender energia estão:

  • Comercializadores;
  • Geradores;
  • Autoprodutores;
  • Importadores.

Os consumidores do Mercado Livre também podem atuar como vendedores ao negociar eventuais excedentes (sobras) da energia elétrica. Isso pode ser feito de volta ao fornecedor, outras comercializadoras e até mesmo outros consumidores por meio da modalidade de cessão de montantes

Conheça as aplicações e os diferentes tipos de energia!

Fontes para a comercialização de energia elétrica

Ao pensar na contratação de energia elétrica, existem dois tipos de fontes disponíveis em casos assim: convencional ou incentivada. No mercado brasileiro, as mais comuns entre as convencionais são as usinas hidrelétricas de grande porte e as termelétricas.

Já as fontes incentivadas, dependendo do tipo de empreendimento de geração, há maior variedade. Podem ser, por exemplo, a solar fotovoltaica, a eólica, a de biomassa e as PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas).

Além disso, a energia incentivada ajuda a promover a sustentabilidade do setor elétrico. Isso proporciona benefícios tanto para o próprio sistema como também aos consumidores, pois a compra dessa fonte proporciona um subsídio — de 50% a 100% — na fatura de distribuição.

O Mercado Livre de comercialização de energia elétrica pode obter energia de fontes renováveis.
Usina de Biomassa é uma alternativa sustentável de onde é possível obter energia.

Estratégias de comercialização de energia elétrica

Até aqui, tratamos das características do produto a ser adquirido pelas empresas. No entanto, também é importante abordar outro tema muito relevante: as estratégias de compra no Mercado Livre para alcançar bons resultados.

Em situações do tipo, o Ambiente de Contratação Livre é muito semelhante a realizar investimentos no mercado financeiro. Isso porque as decisões também devem ser tomadas de acordo com o perfil de risco do consumidor. O auxílio cabe à instituição contratada para a consultoria. 

Perfil conservador

Para perfis do tipo, a estratégia de compra de energia deve buscar contratos com maior vigência. Desse modo, é possível proporcionar segurança de preços ao ter maior estabilidade e previsibilidade de custos à empresa.

Os contratos de energia a longo prazo são condicionados a questões estruturais, ligadas à expansão da matriz energética (novos empreendimentos, fonte da geração e seus impactos) e a questões político-econômicas do país.

Isso acontece por se tratar de um produto que, geralmente, é negociado a um preço base para cada período de suprimento. Os reajustes são previamente acordados, usualmente pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ou IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado).

Perfil mais arrojado

Consumidores do tipo estão mais suscetíveis à volatilidade dos preços de energia. Afinal, correm o risco em troca da possível oportunidade de encontrar valores menores para o momento de realização da compra.

Os contratos de curto prazo são condicionados a questões conjunturais, ou seja, às influências do momento. Isso vale para:

  • Questões climáticas (armazenamento dos reservatórios e expectativas de chuva);
  • Questões econômicas (comportamento da carga e consumo de energia).

Portanto, para qualquer situação que envolva a comercialização de energia elétrica, é fundamental a consultoria de uma empresa especializada. Ela pode ajudar a proporcionar as melhores soluções ao cliente no Mercado Livre.

Saiba mais como comprar energia elétrica. Fale com os especialistas da RBE!

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