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Saiba a diferença entre energia renovável e não renovável e conheça o panorama para o futuro

12/05/2022
Sustentabilidade e Energia
Existem diferentes tipos de energia renovável e não renovável.

A energia renovável tem um potencial de uso muito grande em todo território brasileiro, principalmente pela localização e pelas condições geográficas do país.

Acender uma luz, ligar a televisão, tomar um banho, usar o computador… são atividades comuns em nossa rotina. Mas, você já parou para pensar em como a eletricidade que chega até sua casa ou empresa é gerada? Isso acontece por meio de energia renovável e não renovável.

Os dois conceitos são opostos, mas apresentam a mesma finalidade: geração de energia com objetivo de fornecer para a população. Isso vale para residências, empresas e diferentes segmentos, como o industrial, o agrícola, a construção civil, entre outros.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o Brasil apresenta um cenário bastante positivo em relação a fontes renováveis. Isso porque 83% da matriz energética é composta por meios limpos de gerar energia, enquanto 17% corresponde a fontes não renováveis.

Quer entender melhor a diferença entre energia renovável e não renovável? Saber mais a respeito da necessidade de equilíbrio e sustentabilidade? As vantagens de buscar fontes limpas? A relação com o Mercado Livre de Energia? Continue a leitura do texto e descubra.

O que é energia renovável e não renovável

A energia renovável é aquela que não traz impactos sérios ao meio ambiente. Ela é oriunda de fontes que podem ser reabastecidas de maneira natural. Como o próprio nome diz, é capaz assim de se renovar sem a necessidade de interferência humana.

Entre os meios mais comuns de gerar energia desse modo, podemos citar o sol, os ventos, a água, entre outros.

A matriz energética brasileira a partir de fontes renováveis pode ser dividida da seguinte forma, segundo o Ministério de Minas e Energia:

  1. Hidrelétricas (água): 63,8%;
  2. Eólica (ventos): 9,3%;
  3. Biomassa e biogás: 8,9%;
  4. Solar centralizada: 1,4%.

Líderes no quesito, as hidrelétricas são consideradas extremamente importantes. Elas se dividem entre duas: Centrais e Pequenas Centrais. As primeiras possuem capacidade de geração maior que 30 MW. Já as menores apresentam valores inferiores a este.

O Brasil tem a segunda maior usina hidrelétrica do planeta, a de Itaipu, localizada no Paraná e com parte também no Paraguai. Sua capacidade instalada é de 14 mil MW, reforçando a água como principal fonte para o país entre energia renovável e não renovável.

Dados assim ajudam a colocar o Brasil em posição de destaque na capacidade instalada de energia proveniente de fontes limpas. É o terceiro colocado neste aspecto, com números que chegam próximos a 142 mil MW.

Geradores eólicos constituem fonte limpa de energia.
O Brasil é considerado o principal país do mundo em fontes de energia renováveis.

Confira o top 10, segundo a Irena (Agência Internacional para Energias Renováveis):

  1. China: 788.916 MW;
  2. Estados Unidos da América: 283.656 MW;
  3. Brasil: 141.932 MW;
  4. Índia: 133.018 MW;
  5. Alemanha: 130.831 MW;
  6. Japão: 119.355 MW;
  7. Canadá: 101.171 MW;
  8. Itália: 59.255 MW;
  9. Espanha: 57.929 MW;
  10. França: 54.655 MW.

Diferença entre energia renovável e não renovável

A energia não renovável remete a fontes que se esgotam e já foi amplamente utilizada em todo planeta durante muito tempo. Ela utiliza recursos naturais que, em determinado momento, podem se esgotar e trazer prejuízos na geração de energia.

Existe também uma preocupação muito grande com o caráter exploratório e prejudicial que possui em relação ao meio ambiente. Por isso, governos ao redor do globo buscam encontrar maneiras de diminuir o consumo de uma série de itens, como os combustíveis fósseis.

Podemos citar como formas não renováveis, por exemplo:

  • Carvão;
  • Energia Nuclear;
  • Gás Natural;
  • Petróleo.

Por que recursos assim são considerados nocivos para o meio ambiente? Geralmente, o processo de obtenção de energia a partir deles é caracterizado pela emissão de gases poluentes, além disso tem a possibilidade de acidentes que podem afetar a natureza. 

Junte isso ao fato de apresentar elevado custo de produção, com recursos que não podem ser renovados. É justamente o oposto de energias renováveis, que estão disponíveis em abundância e ainda possuem a qualidade de serem repostas de modo natural.

Conheça o que é e quais as funções de uma comercializadora de energia!

Por que investir em energia renovável?

Sustentabilidade e economia de custos

Esses são dois pilares essenciais para quem busca motivos para investir em energias renováveis. Houve uma crescente preocupação em equilibrar as ações com o impacto sobre a natureza e isso também pesa na balança.

Isso porque a expansão dos combustíveis fósseis, principalmente com a Revolução Industrial, no Século 18, aumentou os níveis de poluição. O fato então pode ser explicado pelas altas concentrações de carbono, que a queima de materiais como petróleo e carvão causam.

Historicamente, as fontes não renováveis eram mais baratas, ajudando a popularizar e tornar seu uso cada vez mais comum. Entretanto, o cenário mudou bastante nos últimos anos, principalmente com a perspectiva de reduzir o uso, focado no equilíbrio ambiental.

Além disso, os combustíveis fósseis têm uma instabilidade grande no preço. Basta ver o panorama que se desenhou com a guerra na Ucrânia ao alterar o preço do barril de petróleo e fazer disparar os valores. Isso trouxe uma incerteza muito grande quanto a investimentos.

Em meio a esse cenário, podemos definir que as fontes limpas apresentam maior valor na implementação. Só que o custo-benefício, tanto em termos econômicos quanto sustentáveis, faz valer a pena o investimento, na prática.

Outro ponto em relação à energia renovável e não renovável é a criação de novos  empregos, ajudando, consequentemente, a diminuir a taxa de desemprego. A transição para energia limpa tem como estimativa proporcionar 100 milhões de oportunidades até 2050, segundo a Irena.

Mudanças climáticas

Uma característica importante da geração de energia a partir dos combustíveis fósseis é seu nível poluente. O processo contribui para a emissão de gases causadores do efeito estufa, que trazem impactos severos e desequilíbrio em relação ao meio ambiente.

O contexto favorece as mudanças climáticas ao registrar acúmulo de gases na atmosfera, o que faz a temperatura do planeta subir. Apesar de ser um processo natural, em excesso se torna prejudicial — é o que tem acontecido graças à concentração elevada de carbono.

Ter um cenário do tipo pode favorecer as mudanças climáticas de maneira acentuada. Desse modo, investir em energias limpas, como a água, o sol, os ventos, entre outros, também significa minimizar as consequências que esse desequilíbrio traz.

Entre eles, podemos citar:

  • Aumento nos fenômenos climáticos (chuvas ou secas intensas);
  • Elevação do nível dos oceanos (desaparecimento de cidades litorâneas);
  • Derretimento de calotas polares;
  • Impacto sobre o bem-estar dos seres humanos;
  • Alterações na biodiversidade;
  • Maior frequência em catástrofes naturais (tsunamis, tempestades, furacões etc.).

Descubra as principais aplicações e os diferentes tipos de energia!

Perspectiva e impacto no Mercado Livre de Energia

O Mercado Livre de Energia permite ao consumidor comprar uma quantidade estabelecida de energia e negociar as condições. Além disso, ele pode escolher de onde vem a energia contratada — por meio de energia renovável e não renovável.

Hoje, as empresas têm uma consciência muito grande em relação ao meio ambiente, principalmente com práticas ESG (ambiente, social e governança). Há um pensamento coletivo de que transformações atuais vão trazer impactos positivos para todos no futuro.

Ao migrarem assim para esse modelo de comercialização de energia, as empresas têm a oportunidade de contratar fontes limpas. Isso traz o fortalecimento de alternativas do tipo, além de significar novas oportunidades de equilibrar a relação das ações com a natureza.

Isso tudo deve ser feito com auxílio de uma empresa especializada no Mercado Livre de Energia, como é a RBE. Portanto, a tendência é que nos próximos anos vejamos um crescimento das energias renováveis, estimulando a compra de energia oriundas desses meios.

Existe um compromisso assumido pelo governo brasileiro para que a participação de energias renováveis na matriz energética do país aumente ainda mais. Por isso, a expectativa é que elas correspondam a 80% até 2030 e superem 85% até 2050.

Hidrelétricas

O Brasil apresenta boas condições geográficas para o uso de hidrelétricas, principalmente pela abundância de recursos hídricos e o volume de chuvas. Fatores assim levam a crer na dominância da água nos próximos anos como principal forma de gerar energia.

Até 2030, pelo menos, as hidrelétricas devem se manter na liderança entre as energias renováveis e não renováveis. Entretanto, a partir de então, será registrado uma queda com a ampliação de outras alternativas a partir do sol e dos ventos.

Energia Solar

Cada vez mais pessoas instalam sistemas fotovoltaicos em suas residências e empresas. Segundo a Absolar, o Brasil ultrapassou um milhão de unidades consumidoras com geração de energia a partir do sol. Além disso, há a expectativa de crescimento na matriz do país.

Isso porque, hoje, a energia solar corresponde a pouco menos de 2%. Nos próximos anos, entretanto, ela deve chegar na casa de 8%, aumentando em quatro vezes sua participação. Para se ter ideia da alta, nos últimos dois anos, a subida foi próxima de 230%.

Energia Eólica 

Mais um segmento que pode crescer bastante nos próximos anos. A região Nordeste tem a maioria dos parques eólicos no Brasil — 726 espalhados em todo país. Isso se dá, principalmente, devido à posição geográfica dos estados com incidência de vento. 

Há a perspectiva de que a representação da energia eólica na matriz brasileira chegue próxima de 14% até 2025. Além disso, o modelo eólico offshore, em que as hélices são instaladas em alto mar, deve ter capacidade de fornecer até 700 GW ao país em breve.

Geradores eólicos instalados no mar são fontes de geração de energia
Fonte eólica ocupa a 2ª colocação na matriz energética renovável do Brasil.

Biomassa

Este tipo de energia se origina a partir da queima de matéria-prima orgânica originada da natureza, como bagaços de cana, cascas de arroz, entre outros. Mesmo que sua forma de gerar energia seja parecida aos combustíveis fósseis, emite menos gases poluentes.

A biomassa deve crescer bastante dentro de 20 anos, com estimativa de aporte de 26 bilhões de dólares. Fora isso, há espaço para se desenvolver — cerca de 200 milhões de hectares que podem ser usados como forma de cultivar essa forma de gerar energia.

Mercado Livre de Energia e sustentabilidade

O fortalecimento das fontes limpas deve trazer um impacto positivo no Mercado Livre de Energia. Isso porque há uma mudança de comportamento nas empresas relacionado a questões ambientais, visto que as pessoas também esperam isso das organizações.

Segundo pesquisa do Boston Consulting Group, 95% dos clientes querem ver maior comprometimento ambiental dos lugares. Desse modo, aqueles que fazem a compra de energia diretamente de empresas especializadas nesse tipo de mercado largam na frente.

Afinal, podem negociar a aquisição de energia proveniente de fontes limpas, como sistemas fotovoltaicos, parques eólicos, pequenas hidrelétricas, entre outros. Além disso, ainda obter certificações que atestam a atitude de responsabilidade ambiental do negócio.

Essa mudança na forma de geração de energia é uma tendência mundial, visto que grande parte das nações tem demonstrado preocupação com os rumos ambientais. Acima de tudo, há um senso coletivo de que é preciso mudar agora para melhorar o futuro de todos.

A tendência de expansão de meios sustentáveis faz com que aconteça uma mudança na relação entre energia renovável e não renovável. Aos poucos, a última perde espaço, enquanto a primeira ganha terreno nas mais diferentes esferas da sociedade como forma de equilibrar as ações e o meio ambiente.

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